A Festa do Divino Espírito Santo de Paraty

"A Festa do Divino Espírito Santo, apesar do progresso e dos anos tem
mantido suas primitivas comemorações, sem que tenha se desfigurado o aspecto
ingênuo, religioso e popular assimilado durante séculos. Não muito longe se
encontram estes festejos da descrição de Câmara Cascudo no Dicionário do Folclore
Brasileiro.
Aqui ainda existe a participação da folia nas procissões das bandeiras e
no bando precatório. Durante a novena a tradicional procissão das bandeiras
vermelhas tendo ao centro uma pomba branca - símbolo do Divino Espírito Santo -
percorre as ruas da cidade acompanhada da folia e banda de música. Às vésperas da
festa, no sábado, persiste a distribuição de carne aos pobres e a farta distribuição de
almoço ao povo. As danças folclóricas: Dança dos Velhos, Ciranda, Cateretê e outras
ainda são dançadas para o Imperador; as figuras da “Miota”, “o Arreliado do Boi”, o
“Cavalinho” e o “Peneirinha” divertem o povo e a garotada nas noites de sábado e
domingo. O Imperador preside as cerimônias distribuindo lembranças e medalhas,
soltando um preso comum como indulgência imperial e recebendo ainda as
homenagens das autoridades locais e distribui doces para as crianças. Na parte
religiosa, preside às procissões e tem assento ao lado direito do altar, em trono
ricamente ornado, ostentando as insígnias imperiais: Coroa e Cetro de prata.
É uma festa móvel, celebra-se 50 dias após o Domingo de Páscoa."




























"A Festa do Divino Espírito Santo, apesar do progresso e dos anos tem
mantido suas primitivas comemorações, sem que tenha se desfigurado o aspecto
ingênuo, religioso e popular assimilado durante séculos. Não muito longe se
encontram estes festejos da descrição de Câmara Cascudo no Dicionário do Folclore
Brasileiro.
Aqui ainda existe a participação da folia nas procissões das bandeiras e
no bando precatório. Durante a novena a tradicional procissão das bandeiras
vermelhas tendo ao centro uma pomba branca - símbolo do Divino Espírito Santo -
percorre as ruas da cidade acompanhada da folia e banda de música. Às vésperas da
festa, no sábado, persiste a distribuição de carne aos pobres e a farta distribuição de
almoço ao povo. As danças folclóricas: Dança dos Velhos, Ciranda, Cateretê e outras
ainda são dançadas para o Imperador; as figuras da “Miota”, “o Arreliado do Boi”, o
“Cavalinho” e o “Peneirinha” divertem o povo e a garotada nas noites de sábado e
domingo. O Imperador preside as cerimônias distribuindo lembranças e medalhas,
soltando um preso comum como indulgência imperial e recebendo ainda as
homenagens das autoridades locais e distribui doces para as crianças. Na parte
religiosa, preside às procissões e tem assento ao lado direito do altar, em trono
ricamente ornado, ostentando as insígnias imperiais: Coroa e Cetro de prata.
É uma festa móvel, celebra-se 50 dias após o Domingo de Páscoa."
Diuner Mello
Fonte: http://www.ihap.org.br/site/downloads/paratyestudante.pdf

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